A minha vida segue, mas não é mais a mesma.
Em meus olhos a sua imagem ainda permanece.
Não sei se isso é certo ou errado.
Mas sei que seu paraíso não é para mim.
Encontrei a nossa aliança ainda guardada no porta-jóias.
Não tem o seu nome, mas tem a sua energia.
Nela contém a sinergia das nossas lembranças.
Ora boas, ora nostálgicas.
A bruma no caminho que sigo ainda esconde o seu túmulo em meu peito.
Temo nunca ser capaz de te enterrar por completo.
Mesmo quando jazes, ainda és parte de mim.
Se isso é certo ou errado, o paraíso está longe de mim.
Nos confins de minha alma a sua pérola perdida ainda reluz em meu pântano.
Fundida em meu âmago.
Ressoando o calvário que me seduz.
Essa é a nossa aliança, que ora é uma pedra. Que ora é uma pérola.
Por isso a chamá-la de pedróla.
Quem me dera enterrá-la junto ao teu defunto.
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